20/10/09

Confissões

Olhei-o surpreendida com a pergunta.


- Sim. E vocês?

Ambos acabaram por confessar que também o eram. Não deixava de ser curioso, os 3 ainda virgens aos 17 anos. Cada um de nós já passara por algumas experiências mais ou menos íntimas. Decidimos contar essas experiências e eu fui a primeira:

- Andei este ano com um tipo da minha turma com o qual passei alguns momentos atrás de um dos pavilhões da escola. Chegou a haver umas carícias mais ousadas. Algumas vezes ele aproveitou para meter a mão por baixo da minha roupa e apalpar-me o peito. Numa das vezes desapertou-me a blusa e a chupou-me um mamilo durante uns segundos.

- Gostaste? – perguntou-me A.

- Sim, soube bem, embora estivéssemos sempre com medo de que aparecesse alguém. Acho que esse medo também causava uma certa excitação, mas impediu que fossemos mais longe. Da minha parte, cheguei também a colocar a mão na braguilha dele, mas nunca me atrevi a metê-la por dentro, apesar de ele ter insistido.

Seguiu-se o L.

- O máximo que fiz foi numa festa de anos ir à casa de banho e estar lá uma das convidadas. Ela estava a mudar de roupa porque tinha entornado uma bebida em cima da saia e não tinha trancado a porta. Eu entrei e ela estava sem saia, de cuecas. Eram umas cuecas transparentes, dava para ver por baixo e ela não fez qualquer gesto para se cobrir. Riu-se e perguntou-me se eu gostava do que estava a ver. Disse-lhe que sim. Fechei a porta e ficámos lá os dois. Ela aproximou-se de mim, já tinha bebido alguma coisa e eu também, estávamos por isso desinibidos. Ela disse-me que estava a trocar de roupa e baixou as cuecas. Fiquei embasbacado a olhá-la. Foi ela que me agarrou na mão e a colocou sobre os seus pelos. Perguntou-me se era macio e eu disse que sim. Depois ela vestiu-se de novo e saiu. Antes de sair deu-me um beijo na boca. Não a conhecia nem a voltei a ver, era alguém da família da aniversariante que era namorada de um amigo meu.

Finalmente A. contou-nos a sua maior experiência:

- Andei com uma irmã de uma miúda da minha turma. Um dia fui a casa dela e os pais não estavam. Ficámos no sofá aos beijos e a coisa aqueceu. A determinada altura ela desapertou-me a braguilha e eu empurrei a cara dela para baixo. Bom, era um convite pouco subtil para me chupar. Curiosamente ela não resistiu. Senti a mão dela agarrar-me e a boca dela começou a engolir-me. Mas nesse instante ouvimos barulho junto à porta. Só tivemos tempo de nos recompor e os pais dela entraram. Acho que nunca uma erecção desapareceu num homem de uma forma tão rápida!

Ao ouvirmos a descrição de A., acabámos todos por nos rir da situação. Deixei-me cair para trás e saboreei aquele ambiente: o calor da noite, o mar e a praia, as conversas sem inibições, tudo isso me fazia sentir muito bem.

Ficámos na praia até perto da meia-noite.

- Está uma noite fantástica – referi. Até apetece ir ao banho.

- Força! – respondeu-me A.

- Não, não trouxe biquíni.

- Por nós tudo bem. Podes despir-te que nós ficamos aqui a guardar-te a roupa.

- Claro… imagino que não se importavam nada!

Eles riram-se.

-Bom, acho que está na hora de irmos.

Levantámo-nos os três e regressámos a casa. Os nossos pais ainda não tinham chegado. Subi ao andar de cima. O meu quarto e o quarto deles ficavam no primeiro andar. Os quartos dos nossos pais ficavam no andar de baixo. Despi-me e deitei-me na cama, nua. O dia tinha sido surpreendente. No silêncio da noite retomei as carícias que tinham sido interrompidas durante a tarde. Foi fácil chegar ao orgasmo após toda a excitação das últimas horas. Vim-me de forma deliciosa e deixei-me ficar a desfrutar daquela sensação de bem-estar que se segue ao clímax. Lembro-me apenas de puxar o lençol para cima e rapidamente caí num sono profundo que durou toda a noite.

1 comentário:

bomamigo disse...

Que dia intenso!
Transpirou tesão esta descrição.
Bj